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[Dicas] Fotografia

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  • [Dicas] Fotografia

    Boas.

    Vou entrar un novo hobbie (fotografia).

    Não quero nada de pro, por isso não vou tirar nenhum curso, andei a pesquisar pela net.

    Estive indeciso entre a Canon 450D (reflex) e a G10 (compacta digital).
    Como pretendo umas fotos de familia e paisagens... nada muito elaborado, penso que fica melhor com a G10 que é fantástica e tem modos como as reflex (modo manual incluido).

    Fica aqui um resultado de uma pesquisa num site brasileiro:

    Todos os créditos vão para: Fotografia - dicas e tutoriais

    Curso de fotografia gratuito

    Um curso de fotografia profissional, gratuito e completo, com mais de 4 horas de video-aulas! Nele, serão abordados diversos temas, dos conceitos básicos a avançados da fotografia, com alguns exercícios propostos que te ajudarão a aprender com muito mais facilidade! Se você é um fotógrafo amador, ou pretende ser um profissional, este é um grande começo!
    O curso é em espanhol mas poderá ser 100% entendido, pois tudo é mostrado na prática no decorrer dos vídeos. Sua autoria pertence a Jmandrad, usuária do Youtube.


    1- Que câmera comprar
    YouTube - Curso de Fotografía Trípode. Cap. 1

    2- Nossa câmera fotográfica
    YouTube - Curso de Fotografía Trípode. Cap. 2

    3- Manejo da câmera
    YouTube - Curso de Fotografia Trípode. Cap. 3


    4- Partes importantes da câmera
    YouTube - Curso de Fotografía Trípode Cap. 4

    5- Manejo de uma câmera manual I
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode. Cap. 5(Parte 1/3)

    6- Manejo de uma câmera manual II
    YouTube - Curso de Fotografia Trípode. Cap. 6(Parte 1/2)

    7- As primeiras fotos externas
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode. Cap. 7(Parte 1/2)

    8- Enquadramento
    YouTube - Curso de Fotografia Trípode Cap. 8

    9- Exercícios
    YouTube - Curso de Fotografía Trípode. Cap. 9(Parte 1/2)

    10- Apresentação de trabalhos
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode. Cap. 10

    11- Situações de fotografia rápida
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode. Cap. 11

    12- Óptica fotográfica
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode. Cap. 12(Parte 1/2)

    13- Composição
    YouTube - Curso de Fotografía Trípode Cap. 13 (Parte 1/2 )

    14- O filme fotográfico e os cartões de memória
    YouTube - Curso Fotografia Tripode Cap. 14 (Parte 1/2)

    15- Medição de luz
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode Cap 15 (Parte 1/3)

    16- Filtros fotográficos
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode Cap. 16 (Parte 1/3)

    17- O flash
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode Cap 17 (Parte 1/3)

    18- Técnicas avançadas de flash
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode Cap. 18(Parte 1/2)

    19- A iluminação
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode Cap. 19(Parte 1/4)

    20- O retrato
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode Cap. 20(Parte 1/2)

    21- Reportagem fotográfica
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode Cap. 21(Parte 1/3)

    22- Fotografias noturnas
    YouTube - Curso de Fotografia Tripode Cap. 22(Parte 1/3)




    Dicas de fotografia para iniciantes
    Você é relativamente novo na fotografia e gostaria de fazer suas fotos terem mais qualidade? Então, sem entrar em detalhes técnicos por enquanto, siga algumas dicas que poderão te ajudar!
    Você não precisa ter um equipamento de ponta para conseguir boas imagens. Tudo o que você precisa é aprender a extrair o melhor de seu equipamento. Então, aqui vão algumas dicas:
    - Nunca use o zoom digital. Desligue-o se você puder.
    - Balanço de brancos: especialmente quando você estiver tirando fotos em ambientes internos, tente ajustar você mesmo o balanço de brancos em sua câmera.
    - Inicialmente, não use o flash de sua câmera, exceto em casos em que você precise tirar fotos em condições de pouca luz e não consiga tirar fotos nítidas e não borradas sem o seu uso. Com a prática, você encontrará certas situações em que o uso do flash poderá corrigir algumas falhas.
    O que você está fotografando?

    Foto de http://www.camerasnmore.com/
    A primeira coisa que você pode perguntar a si mesmo é, do que eu quero tirar uma fotografia? Se tiver algo que você achou interessante ou bonito, pergunte a você mesmo o que isto tem que faz com que você o veja desta maneira. Por exemplo, caso seja uma paisagem, há uma árvore em um lado que chama a atenção de seus olhos, ou as montanhas no horizonte? Ou ambos?
    Isto ajuda a identificar os elementos chave que você deseja capturar. Agora, tente preencher sua foto com estas chaves, eliminando todos os elementos desnecessários, que servem apenas para distrair o observador do assunto de interesse.
    Vamos supor que você esteja fotografando uma pessoa. Tenha certeza que você está perto o bastante para vê-la claramente, e preste atenção ao fundo... você realmente quer que aquela cadeira apareça? Há alguma coisa distraindo na composição? Talvez você possa se mover ou mudar sua posição para escondê-la.
    Fonte de luz
    A seguir, considere sua fonte de luz. Mantenha em sua mente que, a não ser que você queira fotografar uma silhueta, você irá quase sempre ter os melhores resultados com a fonte de luz atrás de você. Use isto para te ajudar a escolher um ponto de vista, sempre evitando tirar fotos com a fonte de luz à sua frente. Não é uma má idéia voltar ao local em outra hora do dia, caso seja necessário.
    Outro aspecto importante da iluminação são as sombras. Olhe atentamente para a pessoa que você está tirando uma foto, para ver se há sombras em seu rosto. Caso haja, tente mover a pessoa para outra posição em que não haja mais. O mesmo vale para outros tipos de foto, como de arquitetura. Volte mais tarde ao local caso haja alguma sombra interferindo.
    Foco
    Para ter certeza que o seu assunto principal está sempre bem focalizado, deixe sua câmera em pré-foco antes de tirar a foto. Na maioria das câmeras, você pressiona e segurando o botão disparador até a metade, e espera que a câmera pegue o foco. Tenha certeza que o foco está sobre o seu assunto principal, e depois pressione o botão até o final para tirar a foto.




    Os principais tipos de câmeras fotográficas
    Atualmente, há no mercado diversos tipos de câmeras, com preços, funções e aplicações bem variados. Conheça os principais tipos, das mais básicas às profissionais:

    Telemóveis
    A geração mais antiga de câmeras de telemóveis, com resolução VGA, possuía uma tecnologia simples usada em webcams. As câmeras embutidas nos telemóveis mais avançados possuem tecnologia bem próxima à das câmeras ultracompactas. A geração atual, por exemplo, já possui modelos de mais de 5 megapixels.


    Nokia N96
    Câmeras ultra-compactas
    Como o próprio nome sugere, são câmeras super pequenas, e devido ao seu tamanho, são mais caras que as compactas. As lentes das ultra-compactas raramente oferecem zoom maior que 3 ou 4 vezes, e seus sensores costumam ser ainda menores que os já pequeninos utilizados nas compactas, ocasionando ainda mais ruído em valores de ISO mais altos.



    Sony Cyber-Shot DSC-T300
    Câmeras compactas
    Atualmente, são as mais comuns no mercado e as mais vendidas nas lojas, por representarem a melhor relação custo/benefício. Sendo muito simples de usar e não tendo controles manuais (como as ultra-compactas), são as preferidas dos fotógrafos iniciantes e amadores, que desejam apenas apontar e disparar (point-and-shoot). O zoom varia de 3X a 5X, e têm até 12 megapixels.

    Canon PowerShot A550
    Bridge (ponte)
    São câmeras de transição entre as amadoras e as profissionais. Normalmente, têm operação básica, característico das compactas, mas além disso, possuem recursos avançados como opções manuais, zoom muito mais potente (é possível encontrar modelos com até 20X) e encaixe para outros acessórios, como flashes externos e lentes avulsas.

    Canon SX10 IS
    SLR ou reflex
    Câmeras utilizadas por profissionais e por amadores mais avançados. Nestes modelos, a imagem vista no visor óptico é vinda da lente e refletida internamete por um sistema de espelhos (ao contrário das compactas, que utilizam um visor com imagem separada da lente). As câmeras SLR possibilitam a troca das lentes, atendendo às exigências do fotógrafo em diversas situações diferentes.

    Canon EOS 1D MarkIII




    O mito dos megapixels
    Quanto mais megapixels uma câmera tiver, melhor será, certo? ... Errado! Isto é um mito, no qual a maioria dos consumidores acredita devido ao marketing criado pelo mercado.
    Vamos começar falando o que é exatamente um pixel. Um pixel é um ponto de cor, a menor unidade de uma imagem. Se você deseja ver um pixel, simplesmente dê zoom em uma foto usando um programa de edição ou visualização, e você verá inúmeros quadrados, que são os pixels.
    Resolução das imagens
    A resolução de uma imagem mede quantos pixels uma imagem terá horizontalmente e verticalmente. Por exemplo, as câmeras de 3MP têm 2048 pixels no comprimento, enquanto as de 12MP têm 4000 pixels, aproximadamente. Note que uma câmera de 12MP tem o dobro de resolução que uma de 3MP. Então, para comprar uma câmera capaz de criar imagens com o dobro de tamanho que a sua atual, você precisa comprar uma com o quádruplo de megapixels. Os Megapixels são uma unidade de medida, mas que não são lineares como as polegadas.
    Para achar quantos megapixels sua câmera tem, multiplique o número de pixels verticais pelo de pixels horizontais. A Canon EOS Rebel XT, por exemplo, tem 3456 X 2304, dando um resultado de 7.962.624 na multiplicação.... ou seja, 8MP.

    Nesta imagem, é possível comparar as diferentes resoluções.
    A óptica
    A óptica é a determinante da qualidade. Assim, os personagens principais desta história são a lente e o sensor digital, que em equipe, determinarão a qualidade.
    Em câmeras compactas, há uma grande limitação quanto à incidência de luz nas lentes devido ao tamanho reduzido das mesmas. E como os sensores das câmeras são produzidos em dimensões físicas padronizadas, ao aumentar-se o número de pixels dentro de uma área constante, cada pixel capta menos luz e gera mais ruído na imagem...
    Conclusão
    Não julgue ou compare a qualidade de uma câmera com outra apenas olhando suas resoluções. Isto é apenas uma unidade que mede qual o maior tamanho da impressão... mas raramente alguém imprime fotos em resoluções máximas. Então fique atento, e na hora de escolher qual câmera comprar e considere outros fatores, como os recursos que ela possui por exemplo (zoom, armazenamento, bateria, filme e som, LCD, ergonomia, etc), para que possa atender melhor às suas necessidades.




    Dicas para se tirar retratos
    Uma das coisas que mais importantes na hora de retratar alguém é a capacidade que temos para captar a expressão desta pessoa. Para tanto, as seguintes dicas podem te ajudar a realizar boas capturas:
    Foto de Silverbased | Projects and ponderings for film photographers
    - Sempre focalize os olhos
    Os olhos de uma pessoa são o elemento chave de um retrato, e devem ser o papel central (exceto em determinadas situações em que desejamos chamar a atenção a outras regiões). Eles representam o foco de maior impacto visual.
    - Utilize o flash para corrigir falhas
    Ao se fotografar sob a luz do sol, é muito importante o uso do flash para preencher as regiões de sombra, principalmente no rosto. Este simples ato pode salvar o retrato.
    - Preste atenção ao fundo
    Ao se retratar alguém, tente utilizar fundos simples, e que tenham um bom contraste em relação à pessoa. Evite fundos que contenham algo que possa distrair o observador. Fique o mais próximo do retratado e utilize o diafragma o mais abertos possível, para que o fundo fique bem desfocado. Este conjunto de ações ajudam para que não haja distrações, e para que toda a atenção esteja volta à pessoa.
    - Tire a pessoa do centro da foto
    O enquadramento central é um dos erros mais comuns. Evite o máximo possível e descentralize a pessoa, colocando-a nos terços e procurando colocar seus olhos nos pontos de ouro da foto.
    - Fotos de crianças
    Nunca tire retratos de crianças enquadrando-as de cima para baixo. Para fotografá-las, assim como fotos de animais, agache e fotografe com a câmera à altura de seus olhos.
    - Varie a pose
    Para a foto não ficar sem graça e parecer mais natural, peça para a pessoa variar sua posição, virando levemente o rosto ou se movimentando.




    A Composição - dicas e recomendações
    A composição é a combinação de linhas, formas, cores, luzes e demais elementos dos assuntos, de formas agradáveis, dentro da área a ser fotografada. Os arranjos são feitos colocando-se figuras ou objetos em determinadas posições, e uma simples mudança do ângulo de tomada pode acarretar uma mudança na composição.

    Então, siga essas dicas, e faça imagens mais agradáveis e bem compostas:

    A regra dos terços
    Um sujeito não tem que estar situado no centro da cena, pois poderiam deixar partes da fotografia vazias. É recomendável que ele ocupe a maior parte da fotografia para obter os melhores resultados.
    Antes de tirar uma foto, imagine a área fotográfica divididas em terços verticais e horizontais. Esta é uma famosa regra da composição chamada "regra dos terços", uma ótima técnica para distribuir os elementos na imagem. Para usá-la, você deve mentalmente (ou usando o recurso disponível em algumas câmeras) dividir o visor em nove quadros. Os pontos de interceção entre as linhas são os pontos chave. Então, tente sempre situar os seus principais elementos nestes pontos, ou em cada terço da imagem delimitado por elas. Assim, a distribuição dos elementos em sua foto se dará de forma regular e equilibrada.

    Em fotos de paisagens, utilize as linhas para delimitar os limites entre o céu e a terra/água. Você pode usar o plano principal ocupando dois terços da imagem, como nas seguintes fotos:

    Para se criar sensação de movimento em certas situações, você deve sempre considerar a direção do movimento dos assuntos e, geralmente, deixar espaços à frente, dentro da qual "possam se movimentar".




    A perspectiva
    A perspectiva é um importante procedimento para se criar sensação de tridimensionalidade fotográfica. Mediante perspectiva linear, pode-se conduzir o interesse até o elemento principal guiando a atenção do observador. Para tal, devemos considerar os seguintes tipos de linhas:
    -As diagonais, que criam sensação de movimento e podem ser usadas como linhas de condução, criando direcionamento na foto;
    -As curvas, que conferem beleza, graça e elegância, contribuindo ao movimento e à composição. As curvas em S são outra forma de composição harmônica, onde a vista segue savemente até atingir um foco principal, que devemos nos assegurar que exista.
    -As linhas horizontais e verticais, por sua vez, são estáticas. As horizontais e costumam expressar paz, tranquilidade e harmonia, e as verticais limitam a profundidade e atuam como barreiras entre a fotografia e a vista.

    Sempre que fotografamos com linhas que convergem a um único ponto, surge uma noção de tridimensionalidade e profundidade na imagem.

    Tonalidade e focalização
    Utilizando a profundidade de campo, podemos dar mais ênfase a determinado objeto. Tal recurso é obtido variando-se a abertura do diafragma de sua lente (aberturas grandes, como f2.8, desfocam o fundo). Pode-se também utilizar grandes contrastes entre o fundo e o assunto com usos de tonalidades claras e escuras, reforçando ainda mais a atenção dada a ele.





    Compreendendo o balanço de brancos


    O balanço de brancos é um aspecto da fotografia que muitos fotógrafos amadores não entendem ou não usam, mas é algo que vale a pena aprender por ter um forte impacto sobre as fotografias.
    O balanço de brancos remove as cores não reais, tornando brancos os objetos que aparentam ser brancos para nossos olhos. Talvez você já tenha percebido tirando fotos que, algumas vezes, as imagens ficam com um tom laranja, azul, amarelo.... Isto se deve às diferentes "temperaturas de cor" das fontes de luz. Ao contrário de nós, que podemos julgar o que é branco em diferentes situações de luz, as câmeras digitais encontram grande dificuldade ao fazê-lo usando o ajuste de brancos automático, ou AWB (auto white balance). Então, devemos "dizer" a ela como tratar diferentes tipos de luz. Compreendendo o balanço de brancos, você poderá evitar que suas fotos sejam arruinadas pela aparição de tons indesejados.
    Ajustando o balanço de brancos
    A maioria das câmeras digitais possuem modos automáticos e semi-automáticos que podem ajudá-lo a fazer os ajustes, além do modo manual.
    Dentre os ajustes semi-automáticos, alguns modos pré-configurados podem ser selecionados:
    - Tungsten (tungstênio): é usado para se fotografar em interiores, especialmente sob lâmpadas incandescentes.
    - Fluorescent (fluorescente): este modo compensa a luz fria de lâmpadas fluorescentes.
    - Daylight/Sunny (luz do dia): usado em fotos à luz do dia, em exteriores.
    - Cloudy (nublado): usado em dias de tempo nublado.
    Na maioria dos casos, você pode obter resultados precisos usando os modos pré-configurados, mas algumas câmeras permitem o ajuste manual também. Na função manual, você "diz" para a câmera o que é a cor branca, então ela terá uma referência para decidir como as outras cores vão ser. Para isto, você pode comprar um cartão branco (ou cinza) especialmente feito para esta tarefa, ou usar algum outro objeto branco. Então, deve-se enquadrá-lo, preenchendo toda a área da fotografia, e utilizar a função da câmera para analisar o objeto (se você não sabe onde encontrar esta função, tente achar no manual ou encontrar no menu de sua câmera, pois isto varia de um modelo para outro).
    Veja estas fotos:

    Na primeira, foi utilizado um balanço de brancos automático (AWB), resultando em uma tonalidade amarelada. Após segurar algum objeto branco e "dizer" o que é a cor branca para a câmera, ela gerou uma foto com cores mais próximas das reais, melhorando consideravelmente a qualidade final.
    Este ajuste manual é muito simples de ser executado, uma vez que você saiba onde encontrá-lo no menu de sua câmera, e pode evitar que sua foto seja arruinada!




    O que é ISO?
    Em fotografia analógica, ISO (ou ASA) é a indicação do quão sensível é o filme para a luz, sendo representado por números (100, 200, 400, 800...). Quanto menor o número, menor a sensibilidade do filme para a luz, e menos granulada sua imagem será.

    Em fotografia digital, o ISO mede a sensibilidade do sensor, e o mesmo princípio aplicado à fotografia analógica é aplicado na fotografia digital. Altos valores de ISO são geralmente usados em situações de pouquíssima luz, para se usar tempos de exposição menores, e assim, não obter fotos borradas ou tremidas. Mas o custo será a obtenção de fotos com mais ruído. Observe as duas imagens a seguir:

    Fotos de Darren Rowse
    A primeira foto foi tirada usando um ISO 100, enquanto a segundo foi tirada com um ISO 3200. Comparando-as, é possível ver que as fotos tiradas com valores de ISO baixos são muito mais limpas e suaves. O ISO 100 geralmente é aceito como 'normal', e irá lhe proporcionar fotos com baixas taxas de ruído.
    Ao selecionar um ISO específico, isto terá impactos na abertura e na velocidade do obsturador necessários para se ter fotos bem expostas. Por exemplo, se você mudar seu ISO de 100 para 400, você notará que velocidades mais altas poderão ser usadas e/ou aberturas menores. Se estiver em dúvida, e não sabe qual ISO usar, faça para si mesmo as seguintes perguntas que poderão te ajudar:
    - Estou segurando a câmera ou usando um tripé? - Ao utilizar o tripé, você terá mais estabilidade, então poderá usar tempos de exposição inferiores, permitindo baixar o ISO.
    - O assunto está em movimento? - Se o seu assunto está parado, e a máquina está apoiada em um tripé, poderão ser usandos baixos valores de ISO.
    - Preciso de profundidade de campo? - Caso você não precise de grandes profundidades de campo, você poderá aumentar a abertura do diafragma, permitindo valores de ISO baixos.
    - Em qual tamanho usarei a foto? - Caso você não vá utilizar a foto em grandes tamanhos, como em grandes impressões, você poderá usar valores de ISO mais altos, pois o ruído provocado pode não ser perceptível em pequenos tamanhos.
    Note que isto se aplica somente aos casos em que os modos manual ou semi-automáticos estiverem sendo usados. Quando o modo automático é selecionado, a câmera irá selecionar o menor valor de ISO possível para você. Experimente diferentes configurações e compare os resultados obtidos, pois eles podem variar muito em diferentes modelos de câmeras. Em geral, as câmeras compactas geram muito mais ruído que as profissonais, principalmente devido às suas dimensões reduzidas. Como seus sensores são pequenos, cada pixel capta menos luz, gerando imagens mais granuladas.
    O ISO é um aspecto muito importante na fotografia, e é necessário que você o conheça para ter maior controle sobre sua câmera e sobre a qualidade de suas fotos.



    A Objetiva



    Teleobjetiva Sigma 70-300mm 1:4-5.8
    A objetiva é um tubo, composto por lentes, que direciona a luz para a câmera, focalizando-a no material sensível (filme fotográfico ou sensor digital).
    Antigamente, a maioria das lentes tinham comprimento focal fixo, mas atualmente as lentes com zoom marcam presença. Para entender o que é o zoom, pense no seguinte: ao falarmos que uma objetiva tem 3X de zoom, por exemplo, estamos querendo dizer que a relação entre sua distância focal mais longa e sua mais curta equivale a 3, como uma 18-55mm.
    As objetivas com distâncias focais inferiores a 50mm são consideradas grande angulare, pois oferecem um amplo campo de visão, enquanto as que possuem distâncias superiores a 50mm são consideradas teleobjetivas, por aproximarem muito as imagens e oferecerem um pequeno ângulo de visão.
    O diafragma
    O diafragma fotográfico é composto por um conjunto de lâminas finas e justapostas que premite a regulagem da intensidade da luz que incindiráno material foto-sensível. Para um melhor entendimento, pense como se a objetiva fosse o olho humano e o diafragma fosse a pupila.
    Então, um outro fator importante em uma objetiva se refere à abertura de seu diafragma. Esta abertura é medida por números f (f1.4, f1.8, f/2, f/2.8, f4, f5.6, f8, f11....), que possuem natureza inversa (quanto menor o número f, maior será a abertura do diafragma, possibilitando maior incidência de luz, e vice-versa). Cada número maior representa a metade da luz que a abertura anterior permite passar.
    Ao se comprar uma nova lente, é muito importante prestar atenção à abertura máxima, que corresponde ao número f exibido normalmente na parte frontal da objetiva. Em lentes zoom, você verá dois números f: por exemplo, em uma lente 18-55mm com a abertura indecada de "1:3.5-5.6", o 3.5 corresponderá à maior abertura possível quando a lente estiver com 18mm, enquanto o 5.6 corresponderá à maior abertura quando a lente estiver com 55mm.



    Estabilização de imagem
    A estabilização de imagem é um recurso muito útil que reduz o número de imagens falhadas e tremidas. Em câmeras profissionais, pode ser instalada no próprio corpo da câmera ou nas lentes. Em câmeras compactas, micromotores movimentam o sensor de imagem lateralmente para compensar os tremores da mão.
    Em geral, este recurso permite que você faça fotos estáveis em uma velocidade até quatro vezes menor do que sem ele. Com uma mão bem firme, é possível até mesmo se tirar fotos nítidas utilizando a velocidade de 1/4s...
    Sua maior vantagem pode ser sentida em grandes zooms, já que em grandes distâncias focais os tremores das mãos são amplificados.
    Então, ao comprar uma lente ou câmera fotográfica, leve em consideração a presença deste recurso, pois em determinadas situações ele poderá ser indispensável. Mas fique atento: alguns fabricantes, usando algumas artimanhas, usam a chamada estabilização de imagem digital... o que ocorre na verdade é um simples aumento da sensibilidade iso do sensor, possibilitando velocidades mais rápidas. Ou seja, não se trata de um autêntico sistema de estabilização.


    O obturador e os efeitos de exposição


    O obturador é um dispositivo mecânico que controla a quantidade de luz penetrante na câmera através de uma "cortina". Ao acionarmos o disparador, o obturador permite que a luz passe e seja captada pelo sensor digital ou pelo filme, por um tempo ajustável. Quanto maior o tempo, mais luz alcançará o elemento sensível.
    Este controle de tempo é chamado de "Tempo de exposição" ou "Velocidade do obturador". Habitualmente, os tempos de exposição variam desde segundos a milésimos de segundos, representados por frações. Os tempos mais usuais são:
    ...4, 2, 1, 1/2, 1/4, 1/8, 1/15, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500, 1/1000, 1/2000...
    Em câmeras automáticas, a velocidade é controlada automaticamente pela máquina, que mede a intensidade da luz no local e ajusta velocidades suficientes para evitar fotos borradas ou tremidas (ajustando tampém outras variáveis). Já em câmeras manuais, temos total controle sobre a velocidade do obturador, permitindo-nos criar novos efeitos nas fotografias que serão vistos daqui a pouco.
    Na maioria das câmeras digitais atuais, existe um recurso que nos possibilita analisar se a exposição de uma foto foi feita de forma eficaz. Este recurso é chamado de histograma, e mais informações a respeito podem ser encontradas em sua página.
    Os efeitos da exposição
    Em fotografias noturnas, é possível ver claramente a diferença entre os tempos de exposição escolhidos. Para este tipo de fotografia, longas exposições permitem fotos com muito mais qualidade.
    Preste atenção às seguintes fotos: para a primeira, foi usado uma exposição de 1,6 segundos, enquanto na segunda foi usado 10 segundos, muito mais clara e detalhada.
    Tendo controle sobre o tempo de exposição e usando a criatividade, é possível se fazer fotos com os mais variados efeitos. No exemplo a seguir, note a diferença entre as duas velocidades escolhidas. Para a primeira, foi usado uma exposição de 1/4000 segundos, tão rápida que foi capaz de congelar as asas do beijá-flor. Para a segunda, utilizou-se uma velocidade um pouco mais rápida de 1/250:




    Compreendendo a exposição

    Na fotografia, há três elementos que se relacionam entre si e afetam diretamente uma imagem. Eles são:
    1. ISO - a medida da sensibilidade do sensor à luz
    2. Abertura - a intensidade da luz que incidirá sobre o sensor
    3. Velocidade - o tempo que esta luz incidirá sobre o sensor
    Qualquer alteração em um destes elementos irá impactar nos outros. Ou seja, você nunca pode isolar e dar atenção a somente um dos elementos, sempre deve alterar um pensando nos outros. A combinação deles determinará a exposição da imagem.
    Por exemplo, quando aumentamos a velocidade, menos luz irá entrar, fazendo a imagem ficar sub-exposta. Então devemos compensar esta perda de luz aumentando a abertura ou aumentando o valor do ISO, de forma que a exposição final fique inalterada.
    Para que você entenda melhor, compare a máquina fotofráfica a uma janela, com uma persiana que abre e fecha.
    A abertura é o tamanho da janela. Quantos maior for, mais luz entrará na sala, e mais clara esta será.
    A velocidade do obturador é o tempo que a persiana fica aberta. Quanto mais tempo ela permanecer aberta, mais luz entrará na sala.
    Agora, imagine que você é o sensor da câmera, e que você está dentro desta sala usando óculos de sol. Seus olhos estarão menos sensíveis à luz que entra (neste caso, um baixo valor de ISO).

    Existem diversas maneiras de aumentar a quantidade de luz que chega aos seus olhos: você pode aumentar o tempo que a persiana fica aberta (diminuir a velocidade), aumentar o tamanho da janela (aumentar a abertura) ou você pode retirar os seus óculos (aumentar o ISO). Esta não é a melhor maneira de explicar a exposição, mas o ajuda a pegar a idéia.
    Há um esquema que se chama "Triângulo de exposição". Nele, são representados os três elementos:
    Para se decidir em qual elemento ajustar, é preciso ter em mente o tipo de efeito desejado:
    ElementoMais luzMenos luzEfeito
    VelocidadeBaixa velocidade Alta velocidadeVelocidades mais lentas causam motion blur, e velocidades mais rápidas congelam a ação
    AberturaGrande abertura (pequeno F/stop)

    Pequena abertura (grande F/stop)


    Uma grande abertura produz uma pequena profundidade de campo (menor área em foco), e uma pequena abertura produz uma grande profundidade de campo (maior área em foco)
    ISOAltos valores ISO (800 ou maior)


    Baixos valores ISO (100 ou 200)

    Quanto maior o ISO, mais sensível o sensor será à luz, permitindo velocidades mais rápidas, pequenas aberturas ou ambos, e é especialmente bom para situações de pouca luz. Porém, altos valores ISO resultam em imagens muito granuladas, reduzindo a qualidade final
    Dominar a exposição é algo que envolve muita prática, e é preciso experimentar e tentar os mais variados ajustes e efeitos.




    Prioridade à abertura e ao obturador
    Nos outros tópicos, foi visto como a abertura do diafragma, a velocidade do obturador e a ISO interagem entre si e como eles determinam a exposição. Trabalhar com todos os três é um processo totalmente manual, sendo uma tarefa mais difícil de ser realizada por inicantes.
    Agora, você irá conhecer os modos de prioridade, que são modos semi-manuais (ou semi-automáticos), um recurso que está disponível em todas as câmeras profissionais e em alguns outros modelos. Eles dão a você certo controle e garantem que suas fotos fiquem bem expostas, deixando que a câmera faça algumas decisões baseadas em seu ajuste. Por meio deste recurso, tudo fica mais rápido e fácil.
    Prioridade à abertura
    (Normalmente indicado por 'A', ou 'Av') Neste modo, você ajusta a abertura que deseja usar e a câmera decide qual velocidade é apropriada nas condições de luz do local onde você está fotografando.
    Quando você poderá usar o modo de Prioridade à Abertura? Como foi visto, a abertura do diafragma terá impacto sobre a profundidade de campo, então você pode usar este modo quando desejar ajustar a profundidade de campo desejada.

    Neste exemplo, o fotógrafo quis utilizar uma pequena profundidade de campo e selecionou uma grande abertura (f/1.4), deixando que a câmera escolhesse a velocidade apropriada para que a foto ficasse bem exposta (1/90seg).
    Caso ele quisesse que toda a imagem fosse focalizada, escolheria uma pequena abertura (f/22 por exemplo), e a câmera ajustaria uma maior exposição para compensar.


    Foto de Ryan Brenizer

    Prioridade ao obturador
    (Normalmente indicado por 'S' ou 'Tv') Neste modo, você ajusta a velocidade que deseja usar e a câmera decide qual a abertura apropriada.
    Quando você poderá usar o modo de Prioridade ao obturador? Como foi visto, a velocidade do obturador determina como o movimento será capturado em suas fotos. Então, você pode usar este modo se desejar ter controle sobre como fotografar um assunto em movimento.

    Foto de jamalaly Foto de IJsselstein
    Por exemplo, se você ao fotografar um carro de corrida desejar congelar o momento, irá escolher uma alta velocidade (1/2000seg na primeira foto) e a câmera, levando em consideração a luz disponível, irá escolher uma abertura apropriada (f/5.6 na foto).
    Porém, se você desejar um senso de movimento em sua foto adicionando 'Motion Blur', irá escolher uma velocidade mais baixa (1/125seg na segunda foto) e a câmera escolherá uma abertura menor como resultado.
    O fotômetro
    Para que a câmera faça estes ajustes, ela utiliza um recurso chamado "Fotômetro", que mede a quantidade de luz que entra pela objetiva e, por isto, está intimamente ligado à exposição e aos modos de prioridade. Para ver mais detalhes sobre o fotômetro e conhecer os modos de medição, clique aqui.
    Pratique
    Como se pode perceber, além de permitir que se obtenha resultados criativos, estes modos possibilitam que os fotógrafos iniciantes compreendam, gradativamente, os efeitos da abertura e da velocidade na exposição. Então, veja como a câmera faz as mudanças para compensar seus ajustes, pois esta pode ser a melhor maneira de aprender sobre o assunto.



    O fotômetro e os modos de medição

    O fotômetro
    Todas as câmeras digitais possuem um recurso chamado fotômetro, que mede a quantidade e a intensidade da luz que entram pela objetiva. Ele tem uma indicação em uma escala de -2 a +2, que nos indica a exposição da imagem (sendo o 0 a exposição ideal). Trabalhando juntamente com ISO, velocidade do obturador e a abertura do diafragma, o fotômetro automaticamente altera o valor na escala assim que qualquer um destes fatores seja alterado.
    Modos de medição
    Os modos de medição determinam em qual área o fotômetro irá atuar, sendo assim um importantíssimo recurso. Os principais modos são:
    Evaluative (matricial)
    É um modo adequado para retratos. O fotômetro calcula a exposição levando em conta toda a área do visor, tirando uma média das luminâncias de todas as áreas da cena. Na maioria das vezes este modo resulta em bons resultados, mas há casos em que ela não gera o resultado esperado, e você deve usar um modo de medição abaixo para dar mais informações à câmera.

    Spot (pontual)
    Este modo é utilizado para medir a exposição em uma área específica da cena, ao invés de analizar todas as áreas. Pode ser utilizado em casos onde a cena está muito mais escura ou clara que o ponto que você deseja expor corretamente. Ela é feita de forma semelhante à medição parcial, mas com uma área menor.

    Partial (parcial)
    É eficaz quando o fundo é muito mais luminoso que o motivo devida a uma contraluz. O fotômetro faz uma medição na área central ao redor do ponto central de foco, um círculo correspondente a mais ou menos 9% da área do visor.

    Center-Weighted Average (ponderada com preponderância central)
    Funciona de forma semelhante ao modo matricial, usando também toda a área do visor, mas será feito uma média ponderada, dando mais peso à área central do visor (concentrando entre 60 e 80% da sensibilidade na parte central).






    A profundidade de campo
    A profundidade de campo é a região da área a ser fotografada que ficará nítida (desde que corretamente focalizada). Todos as áreas fora do foco ficarão, em maior ou menor grau, desfocalizados. Ela é muito importante, e pode servir de recurso para conduzir a atenção de um observador para determinado elemento e contribuindo para a composição da foto.
    Obtenção da profundiade de campo
    Há três aspectos que estão diretamente ligados à profundidade de campo: a abertura do diafragma, a proximidade que estamos de um objeto e a distância focal da lente.
    Quanto menor for a abertura do diafragma (maior sejam os números f), maior será a profundidade de campo (ou seja, maior a área da imagem a ser focalizada), e vice-versa. Veja o exemplo:

    Imagem de StuMac1985
    Note também que, quanto maior a abertura (como em f1.4) maior será a velocidade do obsturador necessária para se conseguir uma boa exposição, pois o diafragma permitirá a entrada de uma boa quantidade de luz. Então, em determinadas situações como em fotografias noturnas ou de pouca luz, você será obrigado a usar um tripé para que a sua foto não saia tremida ou borrada caso você deseje fotografar usando uma pequena profundiade de campo.
    Mas podemos, assim, utilizar os outros dois aspectos que também influenciam na profundiade de campo: quanto mais próximo estivermos do objeto a ser fotografado, menor será a profundiade de campo, e quanto maior for a distância focal da lente, menor também será a profundidade de campo, e vice-versa.
    Como regular a abertura do diafragma
    A regulagem da abertura do diafragma depende dos recursos que sua câmera disponha. Na maioria das câmeras compactas, por exemplo, será impossível fazer esta regulagem manualmente.
    Em câmeras SLR, a regulagem pode se fazer diretamente na lente através do "Anel de regulação do diafragma", ou através de botões, observando os números f no visor LCD da câmera.

    Tendo estes conhecimentos e utilizando-os em conjunto, o fotógrafo poderá trabalhar com diversos planos e em diversas situações de luz.



    O Fator de corte das câmeras digitais
    O fator de corte (ou crop factor) é uma questão que muitas pessoas não compreendem, mas que se trata de um assunto fácil de se entender.
    Na época das câmeras de filme, a área da película que capturava as imagens em uma SLR tinha um tamanho padrão de 35mm, mas nas câmeras digitais nem todos os sensores possuem o mesmo tamanho. A fabricação de sensores de medida similar à de uma película de 35mm é muito cara, e hoje somente são utilizados em câmeras de ponta. Os sensores menores são bastante utilizados, e por isso foi criado o Fator de Corte, um fator de multiplicação da distância focal. Por isto, uma mesma objetiva pode se comportar de forma diferente em câmeras diferentes.


    Fotos de Steve Kay

    Como exemplo, observe estas duas imagens, ambas fotografadas com uma lente 50mm: na primeira, foi utilizada uma Canon 300D, que possui um fator de corte de 1.6x. Já na segunda foto, foi utilizada uma Canon 5D, que não possui fator de corte por ter um sensor equivalente a 35mm (chamada de Full Frame).
    Como a primeira câmera possui fator de corte de 1.6x, a lente de 50mm na verdade se comporta equivalentemente a uma de 80mm (50x1.6) em uma Full Frame ou em uma analógica de 35mm. Isto ocorre justamente por causa do tamanho menor do sensor, que aproveita uma menor área da luz projetada pela objetiva sobre ele. Por este motivo, este fator pode ser prejudicial aos fotógrafos que utilizam objetivas grande-angulares, que podem se comportar com uma tele.
    As câmeras Full Frame geram imagens muito mais limpas, com pouquíssimo ruído, mesmo com o uso de valores de ISO altos, mas tendem a produzir bordas um pouco escuras.
    Veja alguns outros exemplos de como cada distância focal se comporta em diferentes fatores de corte:
    Fatores de corte de 1.5x e 1.6x são os mais comuns entre as câmeras atuais. Especialmente para as câmeras com sensores menores, a Canon utiliza lentes menores e mais leves, da linha EF-S, que são incompatíveis com Full frames.
    Este fator é muito importante, e deve ser levado em conta no momento em que você estiver comprando uma objetiva ou uma nova câmera. Analise as opções, e escolha o equipamento de acordo com as suas necessidades.


    Filtros fotográficos


    Um filtro fotográfico é um acessório que possibilita o manejo das cores ou a obtensão de efeitos de luz, sendo feitos de gelatina, plástico, vidro ou cristal. A grande maioria é feita em anéis rosqueáveis na objetiva, onde deve-se observar o diâmetro dos mesmos.
    Existem diversos tipos de filtros, que podem ter as seguintes finalidades:
    - Filtros protetores da objetiva
    - Filtros de cores para P&B
    - Filtros de efeitos especiais
    - Filtos para o controle da luz
    Tipos de filtros fotográficos
    Filtro ultravioleta
    Este tipo de filtro bloqueia a passagem da luz ultravioleta para proteger o sensor. Além disso, evita que a imagem perca contraste. São os preferidos para a proteção das lentes por serem neutros em relação às cores.
    Filtro para preto e branco
    Corrige e modifica os tons característicos da fotografia P&B. Dentre eles, os mais utilizados são:
    -Amarelo: Atenua as peças e torna a pele mais clara nos retratos. Recomendado para paisagens e fotografias a grandes distâncias, já que faz a neblina ficar mais clara.
    -Laranja: Com ele, conseguimos um grande contraste entre o céu e os outros elementos. Muito utilizado para escurecer a folhagem e as partes verdes das flores.
    -Vermelho: Faz com que os objetos vermelhos fiquem mais claros, tornando os outros mais escuros.
    -Verde: Elimina o vemelho e o azul e deixa passar o verde e o amarelo. É adequado para fotografias no verão, equilibrando as transições de tons entre árvores e folhas.
    Filtro infravermelho
    Geram imagens em P&B geradas exclusivamente pela readiação infravermelha. Sendo invisível, a radiação infravermelha não tem uma cor associada.
    Filtro polarizador
    São usados para eliminar brilhos e reflexos indesejáveis provenientes de vidros ou da pagua, permitindo total visão através deles, mas não é capaz de eliminar reflexos de metais. Além disso, faz com que menos luz incida na lente, melhorando o contraste em fotos de paisagens. Ele pode ser linear (ajustável) ou circular (fixo).
    Filtro Star
    Por ser transparente, não limita a quantidade de luz que entra na câmera. Adiciona um efeito muito interessante aos pontos luminosos, transformando-os em estrelas de várias pontas. Deve ser evitado em condições nas quais os números de pontos luminosos é muito alto.
    Além destes, há disponível no mercado diversos outros tipos de filtros que proporcionam os mais variados efeitos, como o Double exposure, o Cyclone, o Diffractor, o Speed... etc



    O flash fotográfico
    O flash eletrônico é um dispositivo que revolucionou a fotografia, e atualmente é uma arma de trabalho dos fotógrafos profissionais. É uma fonte de grande quantidade de energia elétrica concentrada num condensador, que é disparado em pequenos intervalos de tempo. Basicamente, consiste de dois elementos: a fonte de energia (elétrica comum, pilhas, bateria) e o bulbo (lâmpada).
    O flash é usado na fotografia para produzir uma luz instantânea com uma temperatura de cor por volta dos 5500ºK para ajudar a iluminar a cena. Geralmente, fotógrafos amadores arruinam as fotos ao usar o flash por não saberem usa-lo corretamente, fazendo as fotos apresentarem efeitos artificiais.
    O flash geralmente é usado nas seguintes situações:
    Flash como luz principal: O flash é usado como principal fonte de luz, como em interiores escuros e fotos noturnas.
    Flash de preenchimento: Muito usado em dias ensolarados. Ao se fotografar uma pessoa à luz do sol, aparecem sombras em seu rosto, ou a pessoa fica sub-exposta devido à contra-luz. Neste casos, o flash é usado para iluminar essas áreas sombreadas e para equilibrar a exposição da cena. Veja o exemplo:


    Conceitos importantes
    Para o uso de flashes, alguns conceitos são muito importantes:
    Velocidade de sincronismo: Para qualquer flash (externo, portátil, incorporado à câmera...), devemos observar a velocidade de sincronismo, que se refere ao intervalo de tempo entre a abertura do obsturador e o disparo do flash. Eles devem ser simultâneos, então é preciso uma velocidade que dispare o flash no momento em que o obsturador esteja totalmente aberto para capturar o máximo de luz. Caso você ajuste uma velocidade mais rápida que a velocidade de sincronismo, por exemplo, a foto sairá parcialmente tampada pela cortina do obsturador. Então, a velocidade de sincronismo é a velocidade máxima na qual podemos operar ao utilizar o flash.
    Número guia: O número guia mede a potência de iluminação do flash. Ao fotografarmos, a luz do flash se espalha até chegar ao assunto, chegando com menor ou maior intensidade, então devemos modificar a abertura do diafragma conforme variamos a distância para manter a exposição correta. Para isso, usa-se uma tabela Distânica x Abertura, normalmente encontrado no corpo ou no lcd do flash.
    Redutor de potência
    Este é um recurso muito útil quando estamos fotografando a pequenas distâncias de nosso assunto ou quando desejamos economizar bateria. Como o nome diz, o redutor de potência é um fator que reduz a carga do flash, sendo designado por frações, como 1/1, 1/2, 1/4, 1/8.... Em 1/1 o flash terá a potência máxima, e cada número representa a metade da potência do anterior.
    Os flashes
    - Flash manual
    Para regular o flash manual, deve-se observar a abertura e a distância entre o flash e o assunto. Para isso, utilizamos o número guia e a tabela para anteriormente vista. Caso a distância se altere, devemos recorrer à tabela para uma nova regulagem, e isto é um processo lento e pouco amigável. A distância até o nosso assunto é muito importante devido à potência: quanto mais alto o número guia, mais potente o flash, e maior a distância por ele viajada. Mas quanto maior esta distância, mais potência se perde. Por exemplo, com ISO 100 e um assunto a 18 metros, usa-se uma abertura de f/2.8, para usar f/3.5 diminui para 13 metros, para usar f/5.6 diminui para 9 metros, f/12.5 a 4 metros... Como se pode observar, há uma grande perda de potência!Para obter qual a abertura a ser utilizada na máquina, divida o número guia pela distância do assunto.
    - Flash automático
    A maioria dos flashes no mercado operam em automático. Para isso, possuem fotocélulas, sensores que medem a intensidade da luz a ser emitida, medindo a quantidade de luz refletida pelo assunto. Para cada combinação diafragma/modo de operação, o flash pode controlar o rendimento do flash para uma certa distância. Seu uso varia entre diferentes modelos: Em alguns, por exemplo, você decide a faixa de distâncias necessárias e o modo de operação, para então regular a abertura. Em outros, o flash mede a luminosidade do ambiente e regula automaticamente a potência do flash a ser disparada! Então leia atentamente o seu manual de instruções para mais informações.
    - Flash TTL
    TTL quer dizer "Through The Lens Metering", ou "Leitura Através da Objetiva". Este se trata de um flash muito prático, e seu uso fica restrito a câmeras semi-profissionais e profissionais. A a luz passa pela objetiva e é medida pelo fotômetro da câmera, que por sua vez identifica a luz disponível e a distância pelo sistema Auto Focus. Então, através da sapato ou do cabo TTL, a câmera informa ao flash qual intensidade de luz necessária para complementar a exposição. Então, o flash trabalha em conjunto com o fotômetro da câmera, dando muito mais comodidade e agilidade ao fotógrafo.
    - Flash anular
    Os flahes anulares são especiais para o uso em curtas distâncias, adequada à fotografia científica, para documentação ou para macrofotografias em que a iluminação de um flash convencional não é adequada. São modelos circulares, que se acoplam à parte frontal da objetiva, como visto na foto:


    O flash anular possui uma luz bem difusa, e em alguns modelos o grau de difusão é controlável. São encontrados em modelos manuais, automáticos e TTL, e seu uso se limita a uma distância de 1,2 metros, aproximadamente.



    Evite o flash direto
    Fotógrafos profissionais, principalmente os de estúdio, raramente usam o flash direto para iluminar o seu assunto, porque o resultado não é natural nem atrativo. Assim, o flash sempre ilumina o primeiro plano e os demais ficam muito escuros, e pode provocar olhos vermelhos e uma grande sombra atrás de seu assunto.

    Foto de Bounce Flash Camera - littlebird.IP - Home
    Neste exemplo, é possível ver claramente a diferença entre o uso de um flash direto e outro rebatido, ou difuso.
    Quando você estiver tirando fotos em ambientes internos e ter em mãos um flash externo com cabeça inclinável, aponte-o para o teto ao invés de apontá-lo diretamente, pois isto fará com que a luz se difunda e dê um aspecto mais suave e detalhista às suas fotos, removendo até mesmo os tão conhecidos olhos-vermelhos.
    Mas há um pequeno inconveniente ao se tirar retratos utilizando esta técnica: Como grande parte da luz está dirigida de cima pra baixo, devido à reflexão da mesma, pequenas sombras podem aparecer nos olhos da pessoa. Um simples e eficaz método para se evitar isto é usar um cartão branco preso na cabeça do flash, como mostrado na foto.

    Foto de The Digital Story
    Assim, uma suficiente quantidade de luz é refletida nos olhos da pessoa, removendo a sombra indesejada. Este é também um método comumente usado por fotógrafos em áreas externas.
    Se você estiver em um ambiente em que o teto é muito alto, você pode também utilizar paredes, ou até mesmo alguma outra pessoa que esteja usando uma camisa branca para refletir a luz do seu flash.
    Mas se você não possui um flash externo, ou possui uma câmera compacta, utilize um cartão branco preso com um ângulo aproximado de 45º, ou faça experimentos com outros recursos disponíveis que possam difundir a luz de seu flash!

    Foto de Digital Photography Magazine - Your #1 Guide for Better Digital Photography | PCPhotomag.com
    Seguindo estas simples dicas, você poderá melhorar muito a qualidade de suas fotos ao usar o flash!



    O Pára-sol

    Nikon D40, com filtro UV e pára-sol


    O pára-sol é um acessório que se acopla na frente da lente fotográfica para evitar que luzes laterais e parasitas incidam na objetiva e provoquem um fenômeno chamado "flare". Ele também possui a função de retangularizar a área de visão, reduzindo a entrada de luz com o fim de melhorar o contraste da fotografia. Seu interior é preta não refletor, e alguns modelos ainda possuem rebatedores de luz riscados em sua superfície.
    Normalmente, o pára-sol também é usado como proteção, uma vez que dificulta que outros elementos, por acidente, toquem ou arranhem a lente.
    Este acessório é rosqueado na objetiva, da mesma forma que os filtros, ou sobrepostos a estes (por isso devemos especificar o diâmetro de nossa objetiva). Em alguns modelos de câmeras, o pára-sol já é incorporado à lente por padrão.
    O que é flare?
    O flare fenômeno que ocorre devido à reflexão da luz que ocorre no interior de uma objetiva. Geralmente aparece como círculos ou com características poligonais. Em determinadas situações, sua aparição pode arruinar uma fotografia... Veja um exemplo de flare:

    Em geral, objetivas com distância focal fixa têm menos tendência a ter flare. Elas são mais simples, enquanto as objetivas de focal variável possuem diversos elementos e lentes internamente, além de maior superfície por onde a luz pode se refletir até atingir o elemento sensível (sensor digital ou filme fotográfico).
    Os tipos de pára-sois
    Há dois tipos de pára-sois:
    - Cilíndricos, que normalmente equipam teleobjetivas e outras objetivas de distância focal variável.
    - Pétala, ou tulipa, normalmente usados em grande angulares. Eles possuem esta forma característica para evitar a aparição de vinheta nas fotos.
    ------
    Apesar da utilização pára-sol, ainda haverão situações em que o flare não será evitado, mas pelo menos será minimizado. Por ajudarem na proteção da lente, tenha o hábito de sempre usar um pára-sol acoplado em sua objetiva. Eles são acessórios muito baratos, e podem evitar que sua lente de mais de 1000 reais se danifique!



    Entendendo os histogramas
    Um histograma pode conter mais informações do que parece. É basicamente uma representação gráfica da distribuição da luz na imagem, e atualmente é o melhor amigo do fotógrafo digital, mas geralmente são ignorados por fotógrafos amadores.
    A maioria das câmeras digitais podem gerar instantaneamente um histograma, ajudando muito fotógrafos a fazerem os ajustes necessários e garantirem uma exposição ideal.
    Distribuição dos tons
    Tipicamente, o sensor de uma câmera digital é feito para ver uma escala de 256 tons. O zero representa preto puro, 255 é o branco puro, e entre estes valores temos diversas tonalidade de cinza. O tamanho do gráfico indica o número de pixels que possuem determinado tom.
    Veja o seguinte exemplo:

    Aqui temos a mesma foto tirada com duas exposições diferentes. Na primeira, usou-se 1/2000s, e na segunda, 1/200s. O primeiro histograma possui um grande tamanho na área escura, mostrando que a imagem está subexposta, enquanto o segundo possui um grande tamanho na área clara, mostrando que a imagem está superexposta, e em ambos os casos há uma grande perda de detalhes.
    Existem algumas exceções nas quais não podemos nos orientar pelos histogramas, como em fotos de pôr-do-sol por exemplo, que tipicamente possuem muitas regiões escuras.
    O display LCD de sua câmera não será capaz de revelar todas as informações sobre a sua foto, e o histograma servirá como um ótimo complemento! Como pudemos ver, este simples gáfico foi capaz de indicar informações muito importantes, e pode ser muito útil para um fotógrafo que saiba analisá-lo.



    Qual formato utilizar: JPEG, TIFF ou RAW?
    Qual o melhor formato para se fotografar, JPEG, TIFF OU RAW? Atuamente, a maioria das câmeras profissionais nos permitem escolher qual formato usar,mas muitos fotógrafos acabam utilizando somente o JPEG, muitas vezes por não saberem as diferenças entre cada um. Cada formato tem suas vantagens e desvantagens, e é bom conhecê-las para fazer a escolha certa.

    JPEG
    Atualmente, todas as câmeras digitais disponíveis no mercado fotografam utilizando o formato JPEG, um padrão de imagens que gera arquivos relativamente pequenos e de alta qualidade, além de ser compatível com todos os programas de edição de imagens.
    Além de todas estas vantagens, o formato JPEG é prejudicial às fotos por adotar um método de compressão que acarreta danos, descartando pequenas quantidades de informação de cor toda vez que a foto é salva. Cada comando de gravação causa sucessivas perdas, então cada vez que manipulamos uma imagem em um programa de edição e salvamos, estamos causando perdas que não podem ser recuperadas. Nestes casos, quando um programa pergunta em que qualidade queremos gravar o arquivo, ele está definindo a taxa de compressão a ser utilizada. Este é um efeito equivalente ao que ocorria nas repetidas gravações de cópias de fitas de áudio e de vídeo.
    Apesar destas perdas, o JPEG é o formato mais utilizado devido ao seu pequeno tamanho, sendo ideal para o uso em sites da internet. É uma questão de qualidade X velocidade. Para minimizar o problema use taxas de compressão baixas, mas se você não abre mão de uma boa qualidade e deseja evitar este problema, utilize um outro formato de arquivo: o TIFF.
    TIFF
    Alguns modelos de câmeras também nos permite salvar as fotografia no formato TIFF, que deve ser utilizado por quem não deseja que as fotos percam qualidade. Este se trata de um padrão que gera arquivos grandes, por não terem compressão, mas as fotos ficam praticamente inalteradas, sem perder nenhuma informação.
    Seu uso fica restrito a programas que têm compatibilidade com este tipo de arquivos, e manipulá-los é um processo mais lento. Seu grande tamanho inviabiliza o uso destes arquivos na internet, e além disto, um cartão de memória com maior espaço será necessário.
    RAW
    Os arquivos RAW são uma espécie de negativo digital, pois as imagens não são processadas pela câmera antes de serem gravados por ela. Ele não descarta nenhuma informação, então salva ainda mais ifnormações de cor que o JPEG e o TIFF. Desta forma, as fotografias são salvas antes de aplicar balanço de brancos, aprimoramento da nitidez, ou qualquer outro efeito, sendo um grande benefício do formato. Um arquivo RAW é exatamente o que é capturado pelo sensor no momento em que você pressiona o disparador.
    Os arquivos RAW nos dão muito mais controle sobre a aparência final da imagem, e permitem que o balanço de brancos e até mesmo a exposição sejam manipulados e corrigidas, o que para muitos fotógrafos pode ser uma grande vantagem. Mas este pode ser um processo trabalhoso e que requer paciência e tempo do fotógrafo no processamento em programas específicos, como o Photoshop Lightroom. Sua maior desvantagem está relacionado ao tamanho dos arquivos e ao tempo que a câmera leva para salvá-los. Há câmeras, por exemplo, que demoram cerca de 40 segundos para salvar cada imagem no cartão de memória!

    Interface do Adobe Photoshop Lightroom.

    Conclusão
    Se você deseja utilizar pouco espaço de armazenamento e quer enviar suas fotos para a internet, use o formato JPEG. Se você deseja que suas fotos não percam qualidade, e não se importa com o espaço necessário para salvar os arquivos, utilize o formato TIFF. Mas se você deseja ter a maior fidelidade de cores possíveis, ter a possibilidade de corrigir pequenas falhas, e não se importa em gastar parte de seu tempo no processamento das imagens, utilize o formato RAW.



    Fotos HDR
    HDR (High Dinamic Range ou Grande Alcance Dinâmico) é utilizado tanto em jogos e animações digitais como na fotografia.
    A intenção do HDR é representar precisamente os detalhes nas imagens, desde as áreas mais claras, que podem estar iluminadas diretamente por uma forte luz, até áreas mais escuras, em sombras. Em fotografia, utilizamos esta técnica mesclando 3 ou mais fotos do mesmo assunto, usando valores de exposição diferentes - uma superexposta, uma normal, e outra subexposta.
    Para capturar uma mesma cena com diferentes exposições, siga as dicas:
    - Use um tripé, pois até mesmo um mísero movimento na câmera entre as diferentes exposições poderá ser vista depois.
    - Escolha um valor de ISO e uma abertura do diafragma e mantenha-os fixos, ajustando a exposição pelo tempo de exposição.
    - Objetos se movendo aparecerão como "fantasmas" na imagem final, então tenha certeza de que não há carros ou pessoas se movendo ao fundo.
    Foto de Photoshop Tutorials, Tips, Photoshop Cafe, free resource for Photoshop Users, Photoshop 7 to Photoshop CS4 and Lightroom. The ultimate Photoshop training
    Algumas câmeras profissionais possuem o recurso braketing, onde é possível se capturar 3 imagens com um único click, determinando uma variação de EV (como -2 / 0 / +2). Dessa forma, não será necessário o uso de tripés e nem a preocupação com objetos em movimento.
    Mesclando as fotos
    Tendo capturado as três fotos, precisamos mesclá-las utilizando algum programas de computador, como o Photoshop ou o Photomatix, que tem algumas funções automatizadas e é mais simples de se usar. Sua versão gratuita pode ser encontrada no Baixaki para download.
    No programa, simplesmente abra as imagens e clique em HDR> Generate. Então o programa irá lhe perguntar os valores de exposição das fotos. Caso esteja em branco, ponha -2 para a mais escura, 0 para a normal, e +2 para a mais clara. Aperte OK, e agora marque a opção "Align source images", para alinhar as imagens caso haja alguma pequena diferença causada por algum movimento da câmera. Cique em OK Photomatix irá geram uma imagem HDR para você.
    Arquivos HDR contém mais informação que o seu monitor é capaz de mostrar, então não se preocupe se sua imagem parecer estranha, pois é neste momento que utilizaremos o Tone Mapping. Clique em HDR> Tone Mapping, e mova os slides para ajustar a imagem de acordo com suas preferências. Click OK, e sua HDR estará pronta.
    Veja alguns exemplos:






    A macro fotografia - lente invertida

    Com a macrofotografia, é possível capturar os mínimos detalhes de uma cena. Mesmo em escalas tão pequenas, a natureza não deixa por menos: são cores, formatos, simetrias.... belezas que nos deixam admirados.
    Atualmente, a maioria das câmeras digitais disponíveis no mercado possuem uma função macro, mas suas fotos deixam muito a desejar. Para que consigamos uma macro realmente fantástica, é necessário ter uma câmera DSLR e comprar além disso um kit de lentes próprias para este tipo de fotografia.
    Mas para aqueles que não têm condições de comprar outro kit de lentes ou que não deseja gastar dinheiro com isso, existe um caminho simples, no qual você poderá usar o seu próprio kit como lentes macro, conhecido como "lente invertida". Esta técnica é exatamente o que o nome sugere: você usa sua câmera do lado contrário. Veja na foto:
    Isto pode parecer um pouco estranho, mas é uma técnica comumente utilizada, e que pode gerar lindos resultados. Para fazer isto, faça o seguinte:
    1º passo: Remova a lente de sua câmera;
    2º passo: Vire sua lente na posição oposta;
    3º passo: Segure a lente invertida em frente à câmera, empurrando levemente para que não entre luz por nenhum espaço;
    4º passo: Faça experimentos. Tente tirar fotos com diversas aberturas e distâncias focais.
    OBS.: Não é possível configurar a abertura do diagragma, dependendo de sua lente, caso você esteja segurando-a. Mas você poderá, por exemplo, usar duas lentes em conjunto, como mostra a figura. A vantagem desse sistema é a possibilidade de se regular a abertura, uma vez que a lente principal está conectada na câmera. Caso você queira um sistema mais confortável de fixação da lente invertida, basta usar uma fita adesiva na lente do kit, ou adquirir um anel adaptador Rosca-Rosca.


    Foto de Flickr: Jorge L. Gazzano's Photostream




    Todos os créditos vão para: Fotografia - dicas e tutoriais

    Fonte: Fotografia - dicas e tutoriais


    Bons disparos a todos. ;)
    Last edited by Sérgio; 01-05-2009, 08:15 AM.

  • #2
    sempre gostei do fotografar, mas depois de ver isto, cada vez vejo mais que é melhor ser fotógrafo de familia só :lol


    é muita info pa cabeça :rolf



    excelente post sérgio, mesmo

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    • #3
      Sérgio grande tpc ;P

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      • #4
        Obrigado.

        De facto existe aqui muita matéria para apreender.

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        • #5
          Muito bom este post gostei bastante de ler ;)

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          • #6
            Grande tópico, sim senhor! Os meus parabéns, já vi que temos artista. Agora digo-te uma coisa sérgio, se tens possibilidades de comprar a Canon EOS 450D não te fiques pelo caminho, vais ver que daqui a uns tempos ficas arrependido de não a ter comprado porque a que vais comprar já não te satisfaz... a mim aconteceu-me o mesmo e agora já não quero outra coisa!

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            • #7
              exelente topico.... depois tenho que ver isto com mais calma

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              • #8
                Eu tb gosto mt d fotografia, adorei o tópico! Tenho de o ler com mais tempo para aproveitar bem toda a informação que contém!

                E pelos vistos há vários toyotistas que gostam de andar armados com máquina fotográfica! Podíamos criar um tópico de fotografias tiradas por nós xD

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                • #9
                  Muito bom tópico!!!Agora é só treinar!!!:D

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                  • #10
                    Originally posted by R@h_kel View Post
                    Podíamos criar um tópico de fotografias tiradas por nós xD
                    Não vás mais longe: http://www.toyotistas.com/forum/off-...tml#post334349

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                    • #11
                      Originally posted by TerrorTechWar View Post
                      Agora digo-te uma coisa sérgio, se tens possibilidades de comprar a Canon EOS 450D não te fiques pelo caminho, vais ver que daqui a uns tempos ficas arrependido de não a ter comprado porque a que vais comprar já não te satisfaz... a mim aconteceu-me o mesmo e agora já não quero outra coisa!
                      Obrigado.

                      A minha prima tem a 400D, já andei a brincar com ela, é uma máquina muito boa, precisa apenas de uma objectiva 55-250 e um filtro para ficar no ponto.
                      Mas ela está a pensar seguir a carreira de fotografia.

                      Eu apenas quero uma para tirar umas fotos decentes de vez enquando. Até porque a diferença de preço da G10 (430€) para a 450D (519€) não é muita, depois é que vem os acessórios, e a práctica para tirar o proveito máximo da máquina.

                      Abraços. ;)

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                      • #12
                        que grandioso topico Sérgio!!tem é que se ler com calma e muita vontade!!!mas ta muito bom !

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                        • #13
                          Excelente tópico sérgio! Tenho de ler isto com mais calma! :D

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                          • #14
                            Originally posted by Sérgio View Post
                            Até porque a diferença de preço da G10 (430€) para a 450D (519€) não é muita, depois é que vem os acessórios, e a práctica para tirar o proveito máximo da máquina.
                            Se comparares os preços das objectivas da Canon e objectivas da Sigma, verás que compensa muito mais comprares Sigma! Eu optei por uma 70-300 da Sigma e ficou-me por quase metade do que a mesma da Canon!

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                            • #15
                              Helah muito bem ja sei que vou chatear para fotografar o meu bogas..looool

                              Abraço amigo e boa compra!! ;)

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